Conforme você leu no post
anterior, finalmente tinha achando um apartamento que fez meus olhos brilharem.
Liguei na imobiliária e agendei uma visita para o dia seguinte. Quem me conhece
sabe que eu tenho uma relação bem bacana com Deus e, naquela noite, bati um
papo bem direto com ele: Deus, você sabe o quanto eu espero por isso, mas não
quero ir no ímpeto das minhas vontades, então me manda um sinal, qualquer um,
que eu vou entender e seguir a intuição que você me mandar. Foi difícil dormir
naquela noite em que estava cheia de expectativas para ver aquele que poderia
ser o meu primeiro lar. Dormi, trabalhei e finalmente chegou o momento de ir.
Já no carro, tentei esvaziar
minha mente durante o percurso e lembrei-me do meu papo com Deus na noite
anterior. Quando estava na Avenida Nove de Julho vi a torre da Paulista e, como
sofro de memórias musicais, lembro-me até da música que estava tocando (eat
that up, it’s good foi you do Two Door Cinema Club), nesse momento fui tomada
de uma emoção inexplicável. Uma sensação incrivelmente boa invadiu minha alma e
comecei a chorar de emoção, pensei: obrigado Deus, eu entendi.
Logo cheguei no endereço e me
apresentei para o porteiro. O zelador estava de saída e autorizou que Luciano (o
porteiro) me apresentasse o apartamento, mas já lançou: moça, é bem pequeno. Eu
só pensava que minha felicidade cabia em 30 m² [mal sabia que ela ultrapassaria
essas paredes]. O apartamento estava sujo e precisava de alguns consertos e,
ainda assim, achava ele perfeito. Não tenho palavras e olha que isso é
difícil para descrever a paz que senti naqueles 30 m². Era ali que queria
começar minha jornada. Era ali o meu primeiro cantinho. Tinha achado o meu
primeiro lar, mesmo que não fosse o meu nome que constasse como proprietária.
Logo que sai do apartamento liguei
na imobiliária e falei que queria alugá-lo. Recebi o e-mail com toda a
documentação necessária (que não é pouca) e comecei a juntar toda a papelada.
Enviei tudo e aí veio o momento difícil pouca ansiedade é bobagem: esperar
a confirmação de que seria alugado para mim. Poucas pessoas sabiam de tudo o
que estava acontecendo, pois optei em viver esse momento o mais sozinha
possível [tanto que me mudei em um feriado] para administrar as emoções que
surgiam, sendo que transformei boa parte delas em textos. Então veio o “ok” da
imobiliária, era só assinar o contrato e me mudar. Foi quando caiu a ficha que
eu precisava correr para comprar o mínimo necessário antes do #partiucasanova!
Os detalhes dos preparativos da mudança você lê no post da semana que vem ;)
Abraços
Renata Forné Bernardino
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